segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Atualizando o status para PR no SIN e OHIP


Post para aqueles que conseguem a residência permanente depois de estarem no Canadá há algum tempo...

Se você veio com work permit, seu SIN number começa com o número 9 e é temporário, expira junto com o seu permit.  Muitas instituições de crédito olham torto pra quem tem SIN com 9, pois sabem que a pessoa não é residente permanente.  Assim que você fizer o landing, vá direto com passaporte, SIN antigo e record of landing a um Service Canada que eles te dão um novo número, dessa vez permanente.  Se você trabalha, não esqueça de avisar o seu empregador.  Você tem 30 dias pra fazer essa mudança.

Se você já tinha OHIP (nosso caso), também é bastante simples.  A questão é que nem todos os Service Ontario fazem a mudança de status, em Toronto são apenas 3 por exemplo.  Qualquer coisa é só ligar no 1-800 para confirmar os endereços.  Eu já tinha aprendido que é possível marcar hora no Service Ontario pela internet mesmo e hoje novamente fiz isso – cheguei lá e fui atendida em 20 segundos, não precisei esperar na fila com os outros.  Ah, e se você já tem OHIP não é necessário cumprir a carência de 3 meses novamente. Aqui também, você tem 30 dias para fazer a mudança.

Aproveitei a visita ao Service Ontario e pedi para a moça mudar o meu nome na carteira de motorista – no meu papel do work permit, um dos sobrenomes estava abreviado e assim ficou na carteira.  O papel do landing felizmente veio com o nome completo e já aproveitei o ensejo para solicitar a alteração.  Fiz isso pois uma colega de trabalho me falou que o nome dela no passaporte canadense está do jeito que está na driver’s licence (o nome dela é Ana Carolina, na licence está só Ana, e no passaporte se recusaram a colocar o Carolina).  Fica a dica.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

E-cas "Decision Made"

Só pra ficar registrado o nosso E-cas:



Só pra avisar, o serviço E-cas Tracker não funcionou, pois não recebi um email quando o status mudou para decision made.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O landing!


Sábado foi dia de fazer o landing!  Eu tinha um compromisso até 10:50, então só pudemos sair de casa 11hs.  Eu gosto de ir cedinho pros States pra pegar menos fila na fronteira, mas dessa vez não teve jeito.  Sugiro todo mundo ter no celular um bookmark das páginas de Border Wait Times tanto dos EUA quanto do Canadá.  Dessa vez baixei um app também, BorderBuddy, que fica mais fácil de consultar e diz que pega o tempo real dos viajantes, funcionou bem.


Eu queria pegar a Rainbow Bridge (perto das cataratas) pois era mais perto de onde íamos buscar a nossa mesa, mas o BorderBuddy e os luminosos na estrada nos avisaram que a fila lá era de 1:20, portanto fomos pra ponte de Lewiston, cidade que morei no intercâmbio, onde a fila era de 20 minutos.  Fui “rata” sempre ficando à direita, pois conforme a fila vai andando quem está à direita tem acesso a mais cabines e passa mais rápido.  Fui surpreendida quando o moço avisou que teríamos que entrar – não entendi porque, pois tanto eu e marido tínhamos carimbo válido para o EUA, mas vamos lá.

45 minutos de espera depois (isso que estavam trabalhando super rápido), Officer Martinez chama a gente – lembrávamos dele, pois já tínhamos passado com ele uma vez (ele obviamente não lembrava da gente).  O problema era que minha última entrada nos EUA com o passaporte português tinha sido por aeroporto e eles não grampeiam aquele papelzinho mais pra quem não precisa de visto e entra por aeroporto e, sabe-se lá porquê, o pessoal da Lewiston Bridge exige o raio do papel.  Já passei pela Rainbow e pela Peace Bridge só com o carimbo sem papelzinho, enfim, aprendi a lição e sem papel não vou mais por Lewiston.  O chato é que o Officer Martinez ficou fazendo aquele monte de perguntas, até porque marido tem um nome bastante comum e segundo o officer do aeroporto o perfil dele é acessado toda hora pelas agências americanas  – learning: dê um nome bem diferente para o seu filho!  Quando ele começou a perguntar qual o nosso status no Canadá, comentei que iríamos fazer o landing (até esse momento estava praticando o “don’t ask, don’t tell”) e mostrei meu passaporte brasileiro com o visto de imigrante, e ele fala “xi, acho que vou ter que mandar vocês de volta!”.  Eu “Nooooo!  We want to go shopping!!!”  Ele pergunta pro colega do lado que fala que tudo bem ele deixar a gente entrar nos States.  O argumento dele era que se a gente não fosse aceito pro landing seríamos mandados de volta pro último ponto de entrada, os EUA, e eu falei “we are good for it” (imagine, a Nina e a Jojo estavam em casa esperando a gente!).

Entrada nos EUA carimbada, paguei os maledetos $6 pelo papel que eu nem devia ter precisado em primeiro lugar, quando na saída percebo que estou com o recibo dos $6, o passaporte antigo do marido, o novo do marido, e o meu portuga.  Cadê o brasileiro???   Volto correndo “Officer Martinez, I think you have my Brazilian passport!” – desse jeito realmente os canadenses iam me mandar de volta!  Ufa!  Essa foi por pouco!

Fomos correndo na CBI buscar a mesa  que compramos na Amazon, pois eles fechavam 15hs.  Nossa tradição inclui uma parada no restaurante Honey’s, super americano, só tem comida trash deliciosa e barata!  De lá fomos pro outlet mall fazer umas comprinhas básicas, estava precisando de calça e umas roupitchas pro trabalho.  Vapt-vupt no shopping, parada rápida no Target, checamos o BorderBuddy de novo e decidimos voltar dessa vez pela Rainbow Bridge.  O bacana da Rainbow é que dá pra ver as cataratas, adoooro!



Aviso o oficial que íamos fazer o landing, ele me pergunta quanto tinha de compras e nos manda pra sala de dentro.  Uma mega fila pra pagar o imposto – eu achando que iam me dar um desconto no imposto pois estávamos fazendo o landing, que nada, a officer falou “primeiro paga o imposto depois passa naquela cabine ali pra fazer o landing”, aff!  Lá fomos nós, o oficial fala “xi, landing? Não sei se vai dar tempo de eu fazer”.  Eu perguntei se era o final do turno dele e ele explicou que de hora em hora os oficiais mudam de posto, então deu a papelada pra uma outra officer.  Mostrei meu holerith como prova de fundos e ele mandou a gente sentar.  Uns 10 minutos depois, a officer pediu minha carteira de motorista com o endereço.  Mais 10 minutos, chamou a gente, mandou assinar que nunca tínhamos cometido crime, sido deportados etc, avisou que a partir de agora éramos landed immigrants, que tínhamos que ficar 3 de cada 5 anos no país e toda aquela informação que a gente já sabia.  Durante todo o tempo ela nem olhou no olho nem nada, não falou welcome do Canada ou nada parecido, ficamos até sem saber se já tinha acabado o “processo”.  O bom é que ela explicou que se o PR card não tiver chegado, podemos sim ir pros EUA e voltar só com os landing papers se formos de carro, se formos por um “commercial carrier” tem que pedir o travel document pra voltar.  Info importante essa.

Foi isso.  O Officer Martinez no EUA acabou sendo muito mais simpático (e memorável) que a Officer X canadense (pois nem descobri o nome dela), mas o importante foi ter saído de lá com o landing feito!
Hoje já fui no Service Canada mudar o meu SIN number (dica, levem o cartão velho, eu vou ter que voltar lá pra devolver o antigo) e vou marcar um horário pra ir no Service Ontario mudar nosso OHIP.
Mais uma etapa vencida!!!


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Passaportes com vistos chegaram!

E são lindinhos!

867 dias depois dos primeiros formulários terem sidos enviados, muita dor de cabeça, dólares, envelopes e tracking da FedEx, eles chegaram!



Amanhã é dia de "drive around the flagpole" ou melhor, fazer um bate-e-volta até os States para o landing!

Uhu!!!!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Só no Canadá IX: cachorro aqui não rói osso, rói chifre de veado!


Ou, no inglês, deer antlers!

Essa é a Nina!
Já havia comentado aqui que temos mais um cachorro, a primeira 100% canadense da família, a Nina!  Jojó não está gostando muito de dividir a nossa atenção com um puppy que não pára de atormentar, mas em compensação está ganhando passeios extras, já que a Nina é mix de Labrador com Collie e tem MUITA energia!




Nessa história de energia, Ninuca está roendo tudo em casa: rodapé, escada, fonte de computador, livro da biblioteca, sapato... caiu na rede, ela rói!  Eu sempre comprei aqueles ossos de couro de boi pra Jojo e um de tamanho médio durava meses – com a Nina, um gigante dura mais ou menos 1 hora.  Mesmo comprando osso na Dollarama, estava indo à falência, com os móveis todos melados de osso e mesmo assim com um cachorro com energia sobrando e ainda roendo tudo que encontrava pela frente.



Semana passada fiz uma pesquisa rápida na internet, com a intenção de encontrar algum lugar que vendesse osso mais barato, quando me deparei com a dica de “antlers” para cachorro.  Tem de todos os bichos, deer, elk, moose e a vantagem é que dura 6 meses (se durar 6 semanas acho que já estou feliz!).





Fui na PetValu achando que a moça ia me achar uma louca por perguntar sobre isso, que nada, eles tinham um monte de opções.  O precinho é que não é camarada, $29.99 por dois pedacinhos de chifre!  Comprei pra experimentar e tanto Nina quanto Joy adoraram!  Já achei uma pessoa que vende por kilo pelo Ebay nos States, da próxima vez que for pra lá vou encomendar e estocar!
Mais canadense do que isso, impossível!


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Canadense eleito vereador em Santos

Essa não podia deixar de compartilhar!

Pois é, tem canadense fazendo o caminho inverso e morando na minha cidade-natal!  Pelo menos ele parece ter escolhido ser vereador pelos motivos certos:

“Tenho o hábito de conversar com meus alunos em sala de aula e formamos uma grande amizade. Costumo dizer que lá no Canadá as coisas funcionam e eles sempre brincam dizendo que eu deveria ser político, prefeito ou presidente, para que aqui fosse igual ao Canadá"

Espero que ele consiga alguma mudança e que meus conterrâneos caiçaras tenham uma cidade melhor pra viver.

Link do G1

Ex-militar canadense consegue cadeira no legislativo de Santos

Anna Gabriela RibeiroDo G1 Santos
Professor canadense é eleito vereador em Santos (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)Professor canadense é eleito vereador em Santos (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)













Canadense naturalizado brasileiro, Kenny Pires Mendes, conhecido como professor Kenny, acaba de se eleger vereador na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, pelo partido Democratas. Ele atribui a vitória e o incentivo para entrar na política à seus alunos. Professor universitário, o ex-militar afirma que a bandeira que irá erguer enquanto vereador será a da educação.

Kenny chegou ao Brasil com seis anos de idade devido a uma doença da mãe, que recebeu recomendação médica para ir viver em um país com temperaturas quentes. Após o falecimento dela, Kenny voltou ao Canadá com o pai e graduou-se em engenharia. De 1989 à 1994 foi militar das forças de paz, em serviço pelo país de nascimento. “Enquanto militar, viajei pela Bósnia, Haiti, Somália e Kuwait, em missões de patrulhamento de paz”, afirma.

Ainda no Canadá, casou-se com uma brasileira e voltou ao Brasil em 1994, onde vive até os dias de hoje. “Já me considero um brasileiro, é o país que eu amo, o motivo por eu ter entrado para a política é esse”, relata o futuro vereador. O objetivo foi concretizado na terceira tentativa de se eleger, após refletir sobre as deficiências d Brasil. “Já viajei pelo mundo, e o Brasil é o país mais receptivo. O país é fantástico, os recursos naturais são intermináveis. O que estraga infelizmente é a política. Meu sonho era morar aqui com a política de lá, e aos poucos quero fazer uma mudança”, diz o professor.

Entre os planos para os próximos quatro anos, Kenny afirma que vai priorizar a educação. “Minha bandeira é a educação. Sou professor há 16 anos, tenho um sonho ligado à educação. Santos está crescendo rapidamente, com bacia pré-sal, turismo e Copa do Mundo, muitas oportunidades surgirão, mas o maior problema é a falta de capacitação. Uma ideia que quero colocar em prática é transformar as escolas municipais em centros comunitários de capacitação em seu horário ocioso”, conta o vereador eleito.

Além da educação, professor Kenny também ressalta questões ambientais e culturais. O professor leciona Inglês e Francês em termos técnicos para os cursos de Engenharia, Biologia e Farmácia da Universidade Santa Cecília (UniSanta). Kenny também dá aulas voluntárias de idiomas, para jovens dos morros de Santos.

Kenny explica que resolveu entrar na política por causa dos alunos, que sempre o incentivaram. “Tenho o hábito de conversar com meus alunos em sala de aula e formamos uma grande amizade. Costumo dizer que lá no Canadá as coisas funcionam e eles sempre brincam dizendo que eu deveria ser político, prefeito ou presidente, para que aqui fosse igual ao Canadá. Isso foi nutrindo, junto com a minha insatisfação da política. Meus maiores incentivadores com certeza foram meus alunos. Cerca de 99% eles e 1% minha insatisfação”, afirma
.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Passaportes chegaram no consulado

Com um dia de atraso, pois o consulado estava fechando ontem por conta do Thanksgiving!

Espero que o T. Reis entregue-os direitinho na mão do oficial que está cuidando do nosso processo e que eles voltem logo pra cá!


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Chegou o pedido dos passaportes!!!


Que envelope pardo que nada, o consulado só se comunica com a gente por email (felizmente, pois estamos no ano 2012!).

Bom, oficialmente ficamos só 3 dias “presos” no Canadá (ainda bem que não fiz aquele visto extra!).  4a feira recebemos o seguinte email:

Dear Sir / Madam,

This is to advise that the processing of your application to immigrate to Canada has reached the stage where you are required to pay the Right of Permanent Residence Fee [RPRF] and send your passport (and your dependants’). This fee applies for the principal applicant and accompanying spouse, common-law or conjugal partner. The purpose of requesting the RPRF and passports at this moment is to try to expedite processing of cases that have passed eligibility.

Saí correndo na hora do almoço de ontem pra fazer um money order para o pagamento da taxa mas, Murphy explica, o HSBC estava sem sistema!  Pedi pro moço chinês me ligar avisando que o money order estava pronto e voltei lá correndo pra buscar – já tendo deixado os envelopes FedEx devidamente completos, impressos e com o envelope da volta também preparado!  Ainda bem que o HSBC é aqui perto (e que cliente Premier não paga money order!).

Como veio por email, não veio o tal selinho que o pessoal cola no passaporte como já vi em outros blogs.  Fiz meu selinho-tabajara com o nosso número do processo, just in case!

Mandei uma gentil cartinha pedindo para me devolverem o passaporte ASAP, já que moro no Canadá, que não posso ficar muito tempo sem, que tenho viagem a trabalho etc etc, pra ver se eles não demoram muito pra me mandar de volta.  Segundo a FedEx, o envelope chega lá 2ª, como é feriado aqui, 3ª vou tentar ligar pra Maura pra fazer pressão.

Quero is pros States buscar a mesa que eu comprei e fazer o landing – dois coelhos com uma “caixa d’água” só!