sábado, 21 de agosto de 2010

A conexão em Washington

Já que estou escrevendo por capítulos...

Chegamos em Washington no horário mas acabamos sendo uns dos últimos a chegar na fila do passaporte, minha mala de mão pesava 21 quilos (dica: a United não tem limite de peso pra mala de mão!) e eu levei mais uma bolsa "escondida" pois a outra mala de mão com os documentos não fechava!

Chegamos na agente, super simpática, com uma arma gigante na cintura, carimbou meu passaporte normal e falou pro marido "um outro agente vai terminar o seu atendimento depois que você pegar as suas malas".  Quando saímos perguntei pra ele: "ela não grampeou o papelzinho no seu passaporte, grampeou? Não"  Ai ai ai.

Nessa hora todas as nossas malas e caixas e Joy já estavam lá.  Quando a Joy ouviu a voz do meu marido começou a chorar como nunca, tadinha, mas não demos bola para não deixarmos a coitada mais nervosa e rapidinho ela se acalmou.  Rapidamente apareceu um carregador que colocou tudo em 2 daqueles carrinhos de bagagem gigantes e lá fomos nós para a "salinha".  Os carrinhos gigantes ficaram estacionados do lado de fora dessa zona e a Joy ficou "estacionada" do lado de fora da salinha.  A tal salinha tinha indianos, paquistaneses, uma italiana, uma brasileira que tinha certeza que ia ser deportada etc.  Como era por ordem de chegada, ele foi o último a ser atendido.  Todo mundo foi admitido nos States (acho) mas os problemas lá eram homônimos (esse era o problema da italiana), alguns vistos suspeitos, esssa brasileira que tinha uma situação de imigração toda complexa (eu acabei servindo de tradutora pra menina que não falava inglês e o caso dela era tão complexo que nem portunhol resolvia.  Os agentes ficaram super agradecidos e a menina também, que conseguiu entrar).  A gente não soube qual era o problema exato do marido, que tem dezenas de entradas e saídas nos EUA etc, a nossa teoria era o passaporte tosqueira dele (vide post) escrito à mão deixou a agente um pouco desconfiada e ela achou melhor fazer um double check dos dados dele.  Só perguntaram onde ele tinha nascido, o que ele ia fazer nos States e mais nada.  Liberado.  Mas no papelzinho branco que grampearam no passaporte dele não tinha data (no meu diz "admitted until Feb 16 2011), só tinha um rabisco que parecia TS, que achamos que significava trânsito.

Enfim, últimos liberados, fomos colocar as caixas de volta na esteira.  Óbvio que passaram tudo no raio-x, a abriram algumas, e revistaram todas a casinha da Jojo (e ainda deixaram tudo remexido dentro).  Achamos um anjo da United chamado Paul que nos ajudou com a Joy e a levou "por dentro" até o banheirinho de cachorro (explico mais a frente) e nós passamos pelo raio-x com as malas de mão.  Eu vi a delicadeza com que trataram as minhas caixas, juro, um cara jogou uma caixa da altura da cintura dele no chão.  Sabíamos desse risco, faz parte.

O santo Paul levou a Jojo até uma das áreas de banheiro de cachorro dentro do aeroporto e nós encontramos com ele lá (teoricamente ela já estava "despachada" junto com as malas) - o lugar é bárbaro, uma gracinha, com grama sintética, pote de água, e até um hidrante de mentira!  A foto não ficou lá muito boa mas dá pra ter uma idéia:


O Paul deixou a gente com ela por uma meia hora e depois foi buscá-la pra levar pra área dos cães, que ele falou que tem ar-condicionado etc.

Nós aproveitamos para fazer uma refeição num pub, sabendo que o voo de Toronto não ia ter comida.  O resto da conexão foi tranquilo e o voo saiu na hora.  Eu decidi não entregar meu papelzinho dos EUA pois assim quando eu for do Canadá de carro pra lá não preciso ir pra salinha e pagar US$12, já o do marido preferimos entregar pois o dele não tinha a data.  Próxima viagem aos States, maridón precisará ir pra salinha da imigração na ponte de Niagara Falls para carimbar o passaporte.

Um comentário:

  1. Esses aviões estão cada vez mais apertados! Um horror, antigamente eu apagava só acordava no café, nem jantar eu via a "cara" rs atualmente n consigo nem pregar o olho! rs

    Que aventura heim! rs Ao menos os aviões que saem de Sampa são melhores que os daqui do Rio.

    ResponderExcluir