Eu quase sumi, mas saibam que todos os dias eu tenho idéias geniais (e modestas, rs) para posts mas como ainda não escrevi os detalhes do nosso primeiro mês fico enrolando, enrolando...
Bom, depois do descanso do 1o dia, no dia seguinte fomos na Budget devolver a van que meu tio alugou para nos buscar no aeroporto. Como o apartamento dele é relativamente grande, empilhamos as caixas num canto da sala e economizamos um $ em storage para as coisas até encontrarmos um apê. De lá, já pegamos o metrô e fomos direto pra universidade.
A carta de aceitação dele era "conditional" - a condição era apresentar o diploma original de conclusão da faculdade, além de uma tradução juramentada. Nós mandamos a tradução juramentada assim que recebemos a carta de aceitação (vai com uma cópia autenticada junto) e pusemos uma notinha dizendo que não iríamos de jeito nenhum mandar o diploma original por FedEx ou qualquer coisa que o valha e que então apresentaríamos na chegada ao Canadá. Fomos lá no Registrar's Office, a moça olhou pro diploma, tirou uma cópia simples e disse "uma outra pessoa vai olhar, dar o OK e mandar a carta final de aceitação pelo correio". O quê??? Correio de novo NÃO! Juro, não sei o que os canadenses tem com correio, que coisa do século retrasado. Enfim, conversamos bastante com a assistente do curso dele que é uruguaia e ela já falou pra ele ficar atento às matérias pois muitas já estavam lotadas. Como assim? É que as matérias foram liberadas em julho pro pessoal se inscrever, como ele não tinha sido aceito oficialmente não tinha como se inscrever em nada. Ela se comprometeu a ficar de olho no Registrar's Office e nos avisar quando a carta estivesse pronta para não termos que esperar o Canada Post!
De lá, fomos na U of T Bookstore dar uma olhada em celular e computador. Eu me lembrava que eles tinham deals para estudantes em celulares lá. Nós dois queremos o iPhone 4 e, ha ha ha, o Canadá inteiro também quer. Sold out. O rapaz explicou que com a carteirinha de estudante (que nesse momento meu marido não tinha pois ainda tinha que esperar a tal carta) em qualquer loja da Rogers dava pra fazer o plano de estudante que tem uns extras. Demos uma olhada em preços de computadores, o Juan olhou os Macs também, já que tinha um vendedor dando sopa.
A resolução para a questão celular foi fazer o que já tínhamos pensado desde o início, usar o chip que eu já tinha da Fido pré-pago enquanto a gente espera o celular. Questão: não conseguimos desbloquear o celular do marido ainda no Brasil pois a TIM pedia 5 dias úteis e quando fomos na loja não tínhamos mais os 5 dias úteis, e o meu celular (um iPhone 3G) eu vendi no Brasil. Ou seja, estávamos descelularizados.
Exaustos que estávamos, voltamos pra casa do meu tio que é bem longe do centro (Bayview com 401, para os familiarizados). O trajeto de metrô até que é bem tranquilo, o problema é que ainda precisa pegar um ônibus que só sai de 30 em 30 minutos - ou seja, chegou 1 minuto atrasado na estação, tem que esperar o próximo. E ele ainda passa em todas as ruazinhas do bairro e demora mais 15 minutos pra chegar no prédio - ou seja, qualquer viagem pro centro acaba levando praticamente 1 hora.
Chegamos e fomos direto pro Craigslist procurar apartamento. Nossa idéia era pegar um sublet de alguns meses para escolher depois bairro com calma e tal, e ficamos direto no Kijiji e Craigslist, com pouco resultado. Fora que ainda não tínhamos celular pra dar retorno (aqui é muito comum o pessoal fazer "screening" das ligações: você deixa um recado e a pessoa retorna) - ou seja, completamente fora do mundo civilizado se você não tem celular.
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